Veja as músicas mais icônicas da carreira do octogenário Gilberto Gil

O cantor e um dos mais importantes compositores da música brasileira, Gilberto Gil, completa 80 anos neste domingo, 26. Com mais de 50 álbuns lançados na...

Veja as músicas mais icônicas da carreira do octogenário Gilberto Gil

O cantor e um dos mais importantes compositores da música brasileira, Gilberto Gil, completa 80 anos neste domingo, 26. Com mais de 50 álbuns lançados na carreira, o baiano produziu inúmeras canções de diferentes gêneros musicais, incluindo rock, gêneros tipicamente brasileiros, música africana, funk, música disco e reggae. A seguir, relembre as músicas mais icônicas do octogenário.

Sítio do Pica-Pau Amarelo

Quem já escutou esse refrão? “Marmelada de banana, bananada de goiaba, goiabada de marmelo… Sítio do Pica-Pau Amarelo, Sítio do Pica-Pau Amarelo”. Difícil não lembrar ou muito menos não conhecer essa canção de Gilberto Gil. Lançada em 1977 e regravada mais de duas vezes, a música enaltece os elementos principais da obra de Monteiro Lobato: os personagens, o folclore, a brincadeira das crianças e o sítio de Dona Benta. Com batida brasileira, inspirada em ritmos da Bahia, a canção também tem influência do rock e do reggae.

Andar Com Fé

A canção Andar com Fé está no disco Um Banda Um, de 1982, o qual Gilberto Gil procura encontrar os trilhos da felicidade. A música aponta para o horizonte na busca da ressignificação do eu. Na primeira estrofe entoa-se o mantra “Andar com fé eu vou, que a fé não costuma faiá”. Gil puxa o sentido de reza, oração, vozes incessantes chamando para a materialização do pedido: vá com fé, gana, graça, acredite.

Refazenda

A música é um dos maiores sucesso do cantor. Lançada em 1975, a canção surge no contexto em que Gil está influenciado pelo movimento hippie e com o olhar voltado para as suas raízes sertanejas. O título da música é um neologismo criado por Gil, que tanto passa a ideia de ressignificar a ideia de vivência no campo, como também de refazer algo, seja a própria vida ou o resgate do tropicalismo. Em conversa com a natureza, o cantor tem o abacateiro como seu interlocutor.

Aquele Abraço

Composta e lançada em 1969, a música é considerada como uma despedida. Além disso, a faixa menciona pessoas, bairros, clubes, escolas de samba e figuras cotidianas do Rio de Janeiro, além de uma referência ao lugar onde ficou preso na frase “alô, alô, Realengo”. O objetivo de Gilberto Gil era se despedir do país elogiando as belezas e criticando o início dos anos de chumbo e o governo militar.

Drão

A música foi composta para a terceira esposa de Gil, Sandra Gadelha. Lançada em 1982, a faixa foi escrita em um momento de separação e passa essa “dor” tanto do cantor quanto da ex-companheira nos versos.

Domingo no Parque

Tocada pela primeira vez no Festival da Música Popular Brasileira em 1967, Domingo no Parque conta a história do personagem brincalhão José, que por sentir ciúmes de Juliana, ao avistá-la com o encrenqueiro João no parque, acaba assassinando os dois.